José Máximo da Silva e Mello

(c. 1763-depois de 1834?)

Nasceu em Miranda do Corvo? c. 1763, filho de Joaquim José da Silva, Bacharel em Medicina pela Universidade de Coimbra, e de sua mulher D. Tereza Luiza Dorotêa de Mello.

F. em Peñiscola, Espanha provavelmente depois de 1834.

Solteiro?

Foi funcionário público, nomeadamente Escrivão do Geral em Beja, e em Janeiro de 1823 foi um dos intervenientes na inquirição de genere de seu sobrinho o Padre Eduardo Frederico de Mello Garrido.

Como o seu irmão Manuel Ignacio de Mello (04/08/1761-1832?), ou talvez ainda mais, surge frequentemente como Padrinho em vários Baptismos celebrados em Mértola o que revela o estatuto social da família na altura.

Sucedeu a seu irmão Manuel Ignacio como Capitão-Mor de Mértola quando este se reformou (em Julho de 1827). No seu testamento, diz Manuel Inácio "que elle deixa a seu Irmão Jozé Maximo da Silva e Mello a sua Craveira, e Rigulamento de Capitão Mor, que são próprias delle Testador". Em Março de 1832 ainda José Máximo surge como Capitão-Mor de Mértola^[1].

José Máximo era Miguelista, como o resto da família. Encontram-se referências a donativos seus, até bastante avultados, para a causa de D. Miguel na "Gazeta de Lisboa" de 1832^[2]. Como morreu em Peñiscola, Espanha, suponho (mas aqui não tenho quaisquer dados) que se tenha tido de exilar em consequência da Convenção de Évora-Monte (1834) que forçou D. Miguel a abdicar e o conduziu ao exílio.